Keila Abreu / Mais Região
Em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (25) ao programa É do Povo, o prefeito de Itanagra, Marcus Sarmento, fez um balanço do seu mandato e apontou as principais dificuldades enfrentadas pelo município, especialmente no que diz respeito às finanças públicas. “É um desafio, né, que já vamos para o quarto ano e meio, mas principalmente do ano passado para cá o desafio se afunilou devido à escassez de receita”, afirmou.
Sarmento destacou a dependência de Itanagra em relação aos recursos externos, ressaltando que o município não possui autonomia financeira. “Itanagra não é autossuficiente, Itanagra não tem receita própria, a fonte nossa não banca o nosso custo. Dependemos muito de repasse do governo federal e da ajuda do governo estadual”, disse, ao apontar que a escassez de verbas tem dificultado a vida dos gestores municipais.
Apesar do cenário econômico adverso, o prefeito celebrou os avanços na área da saúde pública. Segundo ele, os investimentos realizados nos últimos anos colocaram o município em destaque estadual. “Hoje pela sétimo ciclo eu sou a melhor saúde da região, hoje eu sou a quarta melhor saúde da Bahia, pare para imaginar, uma cidade tão pequena quanto Itanagra”, destacou.
Sarmento lembrou que, no início de sua gestão, a cidade carecia de infraestrutura básica de saúde. “Quando nós sumimos não tinha nem médico nem emergência”, relatou. Ele citou um caso recente de emergência atendida com sucesso pela equipe municipal como símbolo da transformação. “Teve um paciente grávido, sofreu um problema de saúde em Itanagra, nós conseguimos entubar, vascularizar, estabilizar e salvar a vida desse paciente.”
O prefeito também fez críticas às gestões anteriores e enfatizou o comprometimento da atual administração. “Isso há quatro anos e meio atrás, cinco anos, era impossível de acontecer devido à falta de compromisso dos antigos gestores”, declarou. Para Sarmento, os avanços alcançados são motivo de orgulho. “Hoje Itanagra salva vidas e dá felicidade à família, isso é de poder se vangloriar e de encher o peito e agradecer.”
Fonte/Mais região

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