Enquanto Catu enfrenta uma série de problemas estruturais, o prefeito Pequeno Sales parece mais interessado em subir aos palcos do que encarar os desafios do cargo. A crítica, feita com veemência por um radialista da Rádio Sociedade da Bahia, expôs o que muitos moradores já sentem na pele: uma gestão marcada por festas, dança e aparições midiáticas, mas carente de ações concretas.


Durante o programa, o comunicador ironizou a postura do gestor, acusando-o de transformar a prefeitura em um palco de entretenimento:


> “Prefeito de verdade ele não é, mas dançarino ele já provou que sabe ser. Enquanto a cidade clama por soluções, ele tá lá, dançando e sorrindo como se tudo estivesse funcionando.”


A fala repercutiu rapidamente nas redes sociais e acendeu um debate sobre a superficialidade da administração municipal. Ruas esburacadas, serviços públicos precários e promessas não cumpridas compõem o cenário que revolta parte da população.


Além da crítica direta ao prefeito, o radialista também apontou para o comportamento de parte dos munícipes, que parecem aceitar o espetáculo com naturalidade:


> “É inacreditável ver o povo ainda dançando com ele, como se viver em meio ao caos fosse normal. Parece que em Catu, basta saber fazer coreografia pra se manter no poder.”


A reação dos moradores foi dividida. Enquanto muitos concordam com a indignação, cobrando mais responsabilidade e ação da gestão, outros ainda defendem o estilo "popular" do prefeito, alegando que eventos culturais aproximam a população da administração.


Nos bastidores da política local, o desgaste da imagem de Pequeno Sales é evidente. Crescem as vozes que pedem menos palco e mais trabalho, menos dança e mais gestão.


Procurado, o prefeito ainda não se manifestou sobre as críticas. A reportagem segue aberta a posicionamentos oficiais.


FALAÊ BAHIA